Análise do Índice de Confiabilidade de Fundações em Estacas Empregando Diferentes Metodologias – Estudo de Caso
Luisa Macedo Paes Côrtes Lopes
Mestranda, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
luisa.lopes@coc.ufrj.br
Paulo César de Almeida Maia
Professor Associado, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes
paulomaiauenf@gmail.com
Marta Fleichman Prellwitz
Doutoranda, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes
mfprellwitz@gmail.com
É recorrente na prática de engenharia geotécnica a estimativa da capacidade de carga baseada em uma média dos resultados de sondagens, envolvendo uma série de incertezas. A estas, soma-se as geradas pela escolha do método de cálculo, normalmente baseado em experiência local e correlações empíricas. Métodos estes que aplicam conceitos de fatores de segurança que podem nem sempre satisfazer a segurança contra a ruptura. Assim, como há uma variabilidade tanto nos valores das resistências como das solicitações, tem-se uma distribuição probabilística dos dois eventos, que podem ocasionalmente se sobrepor correspondendo ao risco de ruína. A associação dos fatores de segurança a uma análise probabilística já se tornou normatizada no hemisfério norte. Embora a norma brasileira não mencione estudos de confiabilidade, há um esforço da comunidade acadêmica em compreender e aproximar os engenheiros atuantes no mercado de metodologias que considerem as incertezas presentes nos projetos. Deste modo, o objetivo do deste trabalho é discutir os resultados apresentados pelo emprego de diferentes métodos probabilísticos, avaliando fatores que levam a uma variação de valores de confiabilidade. Foi utilizado como caso de estudo o projeto de fundação de um edifício residencial localizado em Campos dos Goytacazes-RJ.
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