Estacas hélice contínua: comparação da capacidade de carga à ruptura

ESTACA HÉLICE CONTÍNUA: COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA À RUPTURA GEOTÉCNICA ENTRE METODOLOGIAS SEMIEMPÍRICAS NACIONAIS E INTERNACIONAL

O presente trabalho apresenta uma análise comparativa entre métodos adotados no Brasil para estimativa de capacidade de carga geotécnica de fundações profundas e o método internacional da Federal Highway Administration (FHWA, 2007). Empregou-se na análise sete principais métodos brasileiros, além do método da FHWA (2007), baseados no NSPT e com base nestes determinou-se uma previsão da capacidade de carga de sete estacas tipo hélice contínua, com características geométricas (diâmetro e comprimento) diferentes, implantadas em tipos de solos diversos. Para cada estaca apresenta-se a sondagem de reconhecimento do solo com o ensaio de SPT (Standart Penetration Test), o resultado da prova de carga estática ao qual a estaca foi submetida e os cálculos de extrapolação da prova de carga estática, baseados nos métodos de Van Der Veen (1953), no método por função hiperbólica apresentado por Silva (2019) e o critério da NBR 6122 (ABNT, 2019). A partir destes resultados realizou-se a análise comparativa de previsão versus desempenho, para verificar em cada caso o método mais adequado para dimensionamento de estacas submetidas a esforços de compressão. O objetivo principal é verificar a eficácia da aplicação do método da FHWA (2007), que utiliza em seus parâmetros de cálculos um refinamento de informações relativas ao solo, em suas características básicas, como comportamento drenado e não drenado e o nível de umidade do solo em cada camada. Após a comparação dos resultados, nota-se que este método da FHWA (2007) se mostra a favor da segurança em quase todos os casos apresentados.

CRISTIANE DE SOUZA DUTRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


CSDutra


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