Fernando Feitosa Monteiro
Universidade de Brasília, Brasília, Brasil, engffmonteiro@gmail.com
Alfran Sampaio Moura
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, alfransampaio@ufc.br
Marcos Fábio Porto de Aguiar
Instituto Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, marcosfpa@hotmail.com
Renato Pinto da Cunha
Universidade de Brasília, Brasília, Brasil, rpcunha@unb.br
Yago Machado Pereira de Matos
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, yago_mpm@hotmail.com
A estimativa da capacidade de carga de fundações profundas a nível de projeto no Brasil é normalmente determinada a partir de métodos semi-empíricos que utilizam o índice de resistência a penetração do ensaio SPT (NSPT) como parâmetro entrada. O presente artigo tem o objetivo de avaliar a variabilidade do NSPT e sua influência na estimativa da capacidade de carga de duas estacas raiz executadas em um solo com valores elevados de NSPT na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará. A análise realizada consistiu em estimar a capacidade de carga de duas estacas raiz a partir dos métodos de Aoki e Velloso (1975) modificado por Monteiro (1997) e Cabral (1986) utilizando valores médios de NSPT e valores médios de NSPT com acréscimo e decréscimo de um desvio padrão. Comparando os valores obtidos pelos métodos semi-empíricos de capacidade de carga com os valores de capacidade de carga fornecidos em dois ensaios de prova de carga estática lenta, considerando uma variabilidade de ± 20% nos seus resultados. A partir das análises realizadas, observou-se que a utilização da estatística para uma análise da capacidade de carga de uma estaca pode ser uma opção auxiliar à utilização de, apenas, um fator de segurança, procedimento, habitualmente, realizado em projetos de fundações profundas, permitindo a otimização dos custos e das soluções adotadas em projeto.
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