Cristiane Santana SILVA
Mestranda Universidade Católica de Pernambuco, Recife, Brasil, cristiane_santana@msn.com,
Amâncio da Cruz FILGUEIRA FILHO,
Mestrando Universidade Católica de Pernambuco, Recife, Brasil,amanciofilgueira@hotmail.com
Roberto de Castro AGUIAR
Mestrando Universidade Católica de Pernambuco, Recife, Brasil, jarsonguilherme@yahoo.com.br
A Reação Álcalis-Agregado (RAA) é uma reação química, que foi descoberta há mais de oitenta anos, em estruturas rodoviárias, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Com o passar dos anos, a reação foi sendo diagnosticada em grande número de países ao redor do mundo, em estruturas das mais diversas, como as estruturas hidráulicas, as de pontes e viadutos, as estruturas de edifícios particularmente as fundações, dentre outras. No Brasil, os primeiros diagnósticos da RAA ocorreram em estruturas hidráulicas, isto é, em barragens e usinas hidroelétricas. Só a partir da metade da década passada, começaram a ser diagnosticados e relatados casos em fundações de edifícios residenciais e comerciais, particularmente na Região Metropolitana do Recife (RMR). Neste trabalho foi desenvolvida uma pesquisa onde foi aplicado um questionário com 29 construtoras, 05 calculistas e 05 concreteiras atuantes no mercado da construção. Objetivando com este questionário levantar as medidas preventivas para mitigar a reação. Com as construtoras o objetivo era evidenciar que medidas e quais os materiais estão utilizando como prevenção. Com os calculistas o propósito foi visualizar quais as mudanças que ocorreram nos projetos estruturais e com as concreteiras identificar quais as medidas preventivas foram adotadas para verificação da reatividade dos agregados. Através desse estudo foi possível observar que os membros constituintes desta cadeia produtiva da construção civil tomaram várias medidas preditivas tais como a utilização de adições na utilização de seus concretos, assim como a utilização de ensaios para verificação da reatividade potencial dos agregados. Para finalizar foi mostrado uma recuperação nas sapatas de uma fundação, localizada em um edifício na Região Metropolitana do Recife, na época com treze anos, objetivando o conhecimento de quais as formas de recuperação, sua identificação com os ensaios preliminares e os materiais utilizados neste processo de contenção de uma fundação afetada pela RAA.
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