O trabalho apresenta informações consideradas importantes pelos autores na área de instrumentação geotécnica de aterros sanitários, definindo quais variáveis são importantes no controle da estabilidade geotécnica dos maciços, quais instrumentos devem ser utilizados e como interpretar e considerar as leituras, visando a segurança estrutural dos maciços de resíduos da disposição de Resíduos Sólidos Urbanos -RSU. Ressalta-se a importância de conhecer as variáveis para poder interpretar, predizer e prevenir qualquer comportamento anômalo dos Aterros Sanitários.
Resíduos, resíduos e resíduos: quantos tipos existirão? Um tipo que mais afeta o meio ambiente são os resíduos sólidos urbanos – RSU, que são gerados por todas as comunidades e agregam diferentes restos de produtos, que devem ser adequadamente gerenciados.
Não serão aqui definidas as diferenças evidentes entre lixões/aterros controlados (vazadouros) e aterros sanitários, porém enaltece-se que o aterro sanitário é elemento essencial em qualquer processo de gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, atualmente no país e no mundo.
Assim, o isolamento dos resíduos e o controle de suas emissões com critérios de engenharia são fundamentais para a segurança sanitária e ambiental, no que este trabalho se enquadra, discorrendo sobre a estabilidade estrutural das massas de resíduos formadas pelos aterros sanitários.
Esse trabalho se insere e é parte do conceito mais amplo de monitoramento ambiental dos aterros sanitários, o qual apresenta uma abordagem completa sobre o controle dos impactos ambientais, dos meios biótico, físico e antrópico.
Naturalmente, uma disposição de resíduos estruturalmente segura e bem operada é o desejável e o exigível, para pontuar como as principais mitigações ambientais do empreendimento.
Não pretendem os autores serem exaustivos em relação ao tema, muito extenso e de diferentes enfoques, mas dar um pouco de informação sobre a conceituação dessas técnicas e metodologias utilizadas para controlar a estabilidade geotécnica dos aterros sanitários de RSU, de forma a evitar os escorregamentos de grandes massas de resíduos, já abordados em Benvenuto et al, 2016.
CLOVIS BENVENUTO
MAURO MORETTI
MARCO AURELIO CIPRIANO
MARCELO BENVENUTO
DANILO DE SOUZA
Revista Limpeza Pública – Nº 101 – 2019
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Muito bom o artigo. Parabéns aos autores. Estabilidade geotécnica de aterros sanitários é um assunto a ser desenvolvido, pois todo município brasileiro tem este tipo de passivo, seja ele organizado na forma de aterro, ou na forma de antigos lixões. A movimentação de massa nestas áreas envolvem impactos físicos, mas também grandes impactos químicos.